«Havia um homem que corria pelo orvalho dentro. O orvalho da muita manhã. Corria de noite, como em meio da alegria, pelo orvalho parado da noite. Luzia no orvalho. Levava uma flecha pelo orvalho dentro, como se estivesse a ser caçado loucamente por um caçador de que nada se sabia. E era pelo orvalho dentro. Brilhava.» e este, conhece? ;)
Nunca conseguiria escrever nada tao luminoso como o Herberto Helder, o poeta que mais me marcou -sempre- que me inspirou na impulsividade da escrita. Viajo com 2 livros (chamo-lhes as minhas biblias), um deles um calhamaço chamado Poesia Toda (I); leio esse livro sempre, nunca me canso. “Elegia múltipla“ A COLHER NA BOCA, Poesia Toda I. Foi tambem um dos primeiros poemas que li dele. Beijo-te a sorrir!
5 comments:
e tudo o que o mundo permitir...e às vezes não permite...
hum hum... magnfico madame mf
(conhece a frase?)
«Havia um homem que corria pelo orvalho dentro.
O orvalho da muita manhã.
Corria de noite, como em meio da alegria,
pelo orvalho parado da noite.
Luzia no orvalho. Levava uma flecha
pelo orvalho dentro, como se estivesse a ser caçado loucamente
por um caçador de que nada se sabia.
E era pelo orvalho dentro.
Brilhava.»
e este, conhece?
;)
que delícia ;)
estou a referir-me às tuas palavras do post anterior...
posso saber como continua?
foste tu que escreveste? é lindo
beijinhos, muitos,
alice
Olá Alice!
Nunca conseguiria escrever nada tao luminoso
como o Herberto Helder, o poeta que mais me marcou -sempre- que me inspirou na impulsividade da escrita.
Viajo com 2 livros (chamo-lhes as minhas biblias), um deles um calhamaço chamado
Poesia Toda (I); leio esse livro sempre, nunca me canso.
“Elegia múltipla“ A COLHER NA BOCA, Poesia Toda I. Foi tambem um dos primeiros poemas que li dele.
Beijo-te a sorrir!
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