Eram estorias de um envolvimento quase
electrico; um milhao de evolucoes que prendiam
em ritmo voltaico os espacos em redor.
Era tambem um tempo em que as luas
volteavam em sombras o movimento nocturno
de algumas criaturas.
Era por esses tempos que me ouvia assobiar
num estranho contentamento.
Nada perfazia um azul marinho que nao
buscava mais que a satisfacao imediata.
Tempos de uma certa letargia que ao mesmo tempo
avancava devagar;
tempos suaves que nao olvidavam aliteracoes de constantes fluidos.
Redondel disperso. Sem as portas das relacoes dificeis
ou as janelas de relacoes a construir.
Miriades passavam e azul o mar
augurava milhares de estrelas de sorte.
Eramos muitos
abracados em um silencio
que ouviamos
um assobiar tao dentro que nos ultrapassava.
Azul o mar e azul o ceu.
Tanto poderiamos ser em festejos um so
ou em enterro tantos.
Verde era uma cor imaginavel.
Nunca presente fisicamente,
-nem implicitamente desejada-
mas que volteava assim como que uma aura.
Verde que significaria
os sorrisos interiors que imaginavamos
ao ouvir o som
dos nossos cantares secretos.
"E de repente tudo se torna repetitivo"
desviado daqui
25.11.05
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