22.9.05

mastigo
a tua imagem baça ao espelho
o espelho quebrado da sala em ruinas

junto comigo
vejo-me em ti na aurora incendiada
a imagem turva e forte
da nudez

alimento-me
do fogo e da corrida
da dilaceração
das cortinas de paisagens

"a verdadeira poesia ri-se da poesia"

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