26.11.05

Comentas em desespero
o interior para o outro
e sabes que assinas
o livro da morte
da morte lenta, eficaz e necessária;
é a inadequação ao lugar dado
a inoperabilidade do sentido critico que desnorta
o calendário
a motivação essencial.
Apenas desisto
apenas me maquilho de intemporalidades não sentidas
movido sem movimento
retrocedido
introvertido num tolhimento tão mais concêntrico.

As cores são sistemas que já não uso
rebentado
excruciantes verdades afloram,
a impureza toda junta
provoca um cancro buraco pestilento irremediavelmente acabado.

"sei que te quero e não quero"

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