29.12.06

Calor constante sem desidratar a alma
parte restante da avaliação quantitativa
sem mas
plano global da nossa realidade
vazio
por ora.


do silêncio

sem imagem adivinho lá
a mensagem perdida nos corredores demorados
enquanto o calor emancipa outras ideias;
saio derrotado outra vez capitalizando novos rumos
um caminho em direcção a uma profundidade
genuínamente simples;
encerro o capitulo da contemplação e inicio rápido
a fascinação dos rápidos.
Ganha-se o acesso ao pleno ser em solitude
as mãos dadas
os lábios colados no fluír dos dias;
mesmo que te confesse o meu amor
a paixão apenas sobrevive nesse momento interior
junto à surrealidade da viagem.


a luz perde intenso o teu brilho

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